12/03/2021

Exames genéticos podem ajudar no diagnóstico precoce do câncer de intestino

 

O câncer de intestino é uma neoplasia que abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, no reto e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal. Dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA apontam, para cada ano do triênio 2020-2022, cerca de 20.520 novos casos em homens e 20.470 em mulheres no Brasil.

 

Manter hábitos saudáveis de vida é fundamental para evitar o desenvolvimento da doença, porém, quando na família existem casos de câncer de intestino é de extrema importância realizar exames para diagnosticar as alterações genéticas associadas com as síndromes hereditárias e permitir um diagnóstico precoce da doença, refletindo em uma conduta terapêutica personalizada. “Existem genes que, quando portando alterações patogênicas, são conhecidamente associados ao aumento da predisposição para cânceres intestinais, entre eles os genes de reparo MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2, associados a Síndrome de Lynch (ou Câncer colorretal hereditário não poliposo, HNPCC), e os genes APC e MUTYH, relacionados à polipose adenomatosa familiar (FAP)“, explica a geneticista Meire Batistela, do Mantis Diagnósticos Avançados.

 

Entre os principais exames para o câncer colorretal disponíveis no laboratório Mantis Diagnósticos Avançados destacam-se os painéis “Síndrome de Lynch“, “Painel de Polipose Adenomatosa Familiar (FAP)” e o “Painel de Câncer Hereditário“. “Todos esses exames investigam os principais genes associados ao câncer colorretal e são indicados pelo médico dependendo da clínica do paciente ou suspeita devido à história familiar. Os exames podem ser realizados a partir da coleta de sangue ou saliva e vão indicar se existem alterações genéticas que predispõem ao surgimento de tumores no intestino“, finaliza a geneticista.

 

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