11/11/2021

Evolução dos exames diagnósticos no combate ao câncer de próstata

O mês de novembro é destaque para uma campanha voltada à conscientização do combate contra o câncer de próstata. Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Espera-se, para este ano, o diagnóstico de 65 mil novos casos. No mundo, a estimativa é de que 75% dos casos ocorram a partir dos 65 anos e um dos principais fatores para isso está ligado à genética e à idade e, principalmente, a falta de prevenção.

Fatores de risco como idade, obesidade e hereditariedade são motivos para o desenvolvimento do câncer de próstata. Vale salientar que quando o homem possui um parente de primeiro grau (avô, pai, irmãos) que já teve a doença a chance de ele também desenvolver é maior se comparada àqueles sem familiares afetados.
A geneticista Meire Batistela, coordenadora do Setor de Oncologia Molecular do Mantis Diagnósticos Avançados, explica que na área diagnóstica há testes moleculares e exames de avaliação genética que verificam a maior predisposição ao desenvolvimento do câncer de próstata, inclusive é possível saber se é um tumor de maior ou menor agressividade

Mutações genéticas
“O corpo humano possui um sistema de reparo capaz de detectar mutações que acontecem no momento da divisão da célula e realizar a correção com auxílio dos genes BRCA1 e BRCA2. Porém, quando alguma mutação herdada está presente nesses genes faz com que o sistema de reparo das células seja falho, aumentando o risco do desenvolvimento de vários tipos de cânceres, entre eles o de próstata nos homens. Além do benefício do próprio paciente, quando existe uma mutação patogênica identificada em algum indivíduo com câncer de próstata, podemos testar também outros membros da família, como filhos, irmãos e primos, fazendo com que essas pessoas fiquem mais alertas acerca do risco aumentado do desenvolvimento desse tipo de tumor, e assim possam iniciar os exames preventivos mais cedo.”
Câncer hereditário
Estima-se que entre 5% a 10% dos casos de câncer de próstata são de origem hereditária. Por isso, todos os homens a partir dos 50 anos ou 45 quando apresentarem mutações herdadas, devem ir ao urologista para a realização dos exames convencionais, como o toque retal, que permitirá ao médico avaliar as alterações da glândula, e do exame de sangue PSA (antígeno prostático específico), que vai medir a quantidade da proteína produzida pela próstata – quando apresenta níveis altos, pode indicar o desenvolvimento do câncer ou de outras doenças benignas da próstata.

 

O Mantis Diagnósticos Avançados possui exames capazes de auxiliar no diagnóstico precoce assim como possibilitar um tratamento assertivo personalizado, de acordo com o perfil do tumor do paciente.
Painel BRCA1 e BRCA2: exame para o sequenciamento completo dos genes BRCA1 e BRCA2. Avaliação de risco para câncer de próstata.
Painel Câncer Hereditário: indicado para avaliação das principais síndromes genéticas associadas ao câncer hereditário.
Painel BRCA1 e BRCA 2 – Tumoral: é feito um sequenciamento completo dos genes BRCA1 e BRCA2. Terapia-alvo para inibidor de PARP.
Análise de mutação pontual dirigida após identificação no probando: é realizada uma avaliação familiar de mutação genética já identificada na família.
Painel MLPA: compreende a análise de grandes deleções e duplicações nos genes BRCA1, BRCA2.
Para mais informações entre em contato com o Mantis: (41) 3046-5300, WhatsApp: (41) 98444-2693 ou pelo e-mail [email protected]

 

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