04/03/2020

Dia da Mulher: exames genéticos podem diagnosticar precocemente os principais tumores femininos

Dia da Mulher: exames genéticos podem diagnosticar precocemente os principais tumores femininos

Hoje é o Dia Internacional da Mulher e além de pensar em toda a importância da data em relação aos diretos das mulheres e a luta que elas mantêm há séculos por igualdade, também é hora de pensar sobre os principais tumores que afetam essa parcela da população. O câncer de mama não é o único que atinge as mulheres. Dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA apontam que o câncer colorretal é o segundo mais frequente, com 9,4% dos casos, seguido pelo câncer de colo de útero (8,1%), de pulmão (6,2%) e de tireoide (4%).

Assim como qualquer outro tumor, a prevenção e atenção aos sintomas são as principais maneiras de diagnosticar a doença no início e aumentar as chances de cura. Estimativas do INCA apontam que no triênio 2020-2022 são estimados 66.289 novos casos de câncer de mama, 20.470 diagnósticos de tumores de colorretal, 16.590 de colo de útero, 12.440 de pulmão e 11.950 mulheres com confirmação de câncer de tireoide. Além das atitudes que permitem detectar os tumores em fase inicial, como os exames preventivos, entre eles o autoexame das mamas, papanicolau, mamografia e colonoscopia, também é fundamental manter hábitos de vida saudáveis, como evitar o tabagismo, o consumo excesso de álcool, açúcar e sal e manter uma dieta balanceada.

Os exames genéticos podem ser grandes aliados para aumentar a vigilância sobre os principais cânceres familiares, a partir da identificação de alterações genéticas herdadas, e, assim, diagnosticar precocemente os tumores que afetam as mulheres com mais frequência. Com essa finalidade, o Painel Curto Hereditário se destaca. Trata-se de um exame completo que irá avaliar 44 genes já previamente relacionados aos principais tipos de cânceres hereditários, incluindo os mais frequentes em mulheres. Embora o câncer hereditário corresponda a uma menor parcela de todos os cânceres diagnosticados anualmente (cerca de 10%), a identificação de alterações genéticas que aumentam o risco de desenvolvimento de tumores hereditários pode auxiliar na prevenção do aparecimento de outros tumores naquelas pacientes já diagnosticadas com algum tipo de câncer ou então permitir o diagnóstico precoce dos demais membros da família portadores de uma mesma alteração genética.

 

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