22/07/2021

Acompanhamento dos linfócitos T CD4/CD8 para pacientes com HIV

Estimativas do Ministério da Saúde apontam que, atualmente, 920 mil brasileiros vivem com o vírus do HIV, sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Desde que a doença se espalhou pelo mundo, nos anos 1980, mais de 74,9 milhões de pessoas foram infectadas e mais de 32 milhões delas morreram.​

No Brasil, o acompanhamento do paciente com HIV acontece desde o diagnóstico e durante toda a vida, sendo considerado como um dos melhores programas de prevenção e tratamento no mundo. Desde 1996, o Sistema Único de Saúde distribui gratuitamente todos os medicamentos antirretrovirais para os pacientes que convivem com o HIV, independentemente da carga viral. Em 2020, até outubro, cerca de 642 mil pessoas estavam em tratamento antirretroviral.

A biomédica e especialista em Hematologia Diana Araújo C. Kluck, do Mantis Diagnósticos Avançados, explica que durante o tratamento o paciente é acompanhado com a realização da quantificação de carga viral e linfócitos T CD4/CD8, ambos os exames sem restrições. “Aqui no Mantis realizamos a Quantificação de CD4/CD8 e, durante o procedimento, as principais células da resposta imunológica adaptativa analisadas são os linfócitos T auxiliares (CD4+) e os linfócitos T citotóxicos (CD8+).”​

Na infecção causada pelo HIV o vírus faz uma alteração no DNA da célula T CD4+ para criar cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção, levando a uma perda de linfócitos T CD4+ do indivíduo. Essa perda de linfócitos T CD4+ diminui funções efetoras e reguladoras imunológicas, levando a uma imunodeficiência.

“A avaliação dessas células em pacientes HIV+ define o estágio da disfunção do sistema imunológico e a necessidade ou não de terapia antirretroviral para o paciente”, finaliza.

 

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